A implantação de equipamentos coletivos foi uma questão alvo de críticas pelo Povo. A presença de espaços físicos é fundamental para a garantia de acesso à educação, saúde e participação social.
Hoje, na aldeia, estes espaços são a escola pública estadual, o polo de saúde indígena Tingui-Botó, a associação indígena TinguiBotó e a casa de farinha, considerando-a tanto como espaço de produção agrícola quanto espaço coletivo de convivência.
As críticas aos projetos são notórias. Questões de implantação de projetos como a primeira escola, com uma arquitetura fora de contexto que reproduz a ideia de um indígena generalizada e estereotipada, hoje abandonada e infestada de vespas. O polo de saúde que foi implantado em um terreno pouco resistente, não recebeu a estrutura adequada e hoje apresenta problemas na fundação da edificação.
Por fim, o edifício da associação indígena, conhecida como oca pelo seu formato circular, que como projeto cumpre pouco de sua função. A demanda da comunidade em relação ao edifício da associação é que fosse projetado sem paredes, apenas uma cobertura que funcionasse também como espaço cultural, local para reuniões com toda a aldeia e realização da prática do Toré.
Caminhos A Seguir
- Fomentar a criação de concursos de arquitetura específicos para comunidades indígenas.
Ações
- Apresentar iniciativas para pensar arquitetura crítica e contextualizada ao território indígena.


